quarta-feira, 28 de julho de 2010

Confissão de amor


Querida, Princesa, Rainha, Musa, Deusa, Amor,

Não sei como começar isso. Receio que tu não saibas de minha existência. Eu a observo, a cada dia, a cada instante, porém creio que não me percebas. Desculpe-me a ousadia mas desde o instante em que meus olhos encontraram os teus, não sei como, meu coração pulou, foi a mil. Aquele que se encontrava vazio, sozinho, despedaçado, encontrou um sentido para continuar a bater. Você, tão linda, tão exuberante. Teus longos cabelos negros brincavam com o vento, teus olhos, luz da minha vida, teimavam em não perceber minh'alma, ali, gritando por dentro pelo teu amor, pelo teu carinho. Ó bela, eu a desejo mais que tudo nessa vida! Permita-me ao menos sussurrar em teus ouvidos meus sentimentos por ti para então aliviar a dor que me mata, que me consome. Não sabes o quanto és valiosa, o quanto és cativante. Teu sorriso, minha dádiva! Me faz viver, me dá forças para sobreviver. Vida, se tu soubesses o quanto tua mágica me envolve, me enlouquece.. ah, teu encanto! Anjo, me deixe entrar em teus sonhos pois ao menos estarei em tua doce vida. Alivie esse sofrimento dentro de mim! Que essa desventura se transforme em júrias de amor. Quero que apenas saibas o quanto pra mim, tu significas, grande Amor. Nunca esqueças: Te amo loucamente, irrevogavelmente, loucamente, eternamente.

Disposto a servir-te para todo o sempre,
Seu amo.

Um comentário:

  1. Ah, coitado (a), amor platônico à uma senhora... triste fim do poeta. Isso vai doer.

    Gostei do texto, embora transborde um romantismo... irreal (?). Sinceramente espero que você não se encontre em tal situação desesperadora. Se se encontrar, mande Platão se foder e fale logo com ele. Poetas ultraromânticos estão com nada, e só vão se machucar, experiência própria.

    Bom texto,
    Thomaz

    Ps: peço desculpas pela intromissão, mas, achei melhor comentar.

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