segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Carta III

Ana,

Você não tem noção do quanto eu gosto de você. Linda, meiga, fofa, divertida, superinteligente, amiga, dedicada e mais um infinito de qualidades. A gente se conhece faz uns 3 anos, né? Mas só no ano de 2010 é que ficamos realmente próximas. E sua amizade é tudo pra mim. Com certeza, ano passado foi salvo pelas suas risadas, sonhos, sorrisos e suspiros, não é mesmo? Foi muito legal te ajudar e você ter me ajudado e MUITO. Não só nas questões amorosas, mas também na vida mesmo. E toda a sua meiguiçe e docura digamos que me contagiou! Essa sua candura, sua delicadeza contagia não só a mim, mas a todos que estão a sua volta. E é por isso que muita gente te adora. Portanto, não perca isso nunca, tá? Não perca esse seu romantismo e sua fofura, porque nossa, você me faz acreditar em tudo. O possível e até o mais inimáginável. Só tenha pés no chão sempre e se valorize também! Você é maravilhosa e sabe muito bem disso. E se não sabe, te lembrarei todos os dias. Você é tipo uma estrela que está sempre brilhando, não importa o que aconteça!

Conte sempre comigo, sua bobona!

Da amiga de sempre,

Bárbara

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Saudade



Saudade é quando você sente que seu coração está sendo quebrado em mil pedaçinhos, ansiando ver aquela pessoa especial. Parece que o coração quer saltar do peito, correr um pouquinho atrás do que ele realmente deseja, o que quer encontrar. Tudo o que imagina é estar com a pessoa, juntinho, a todo tempo, não querendo largar, nunca mais. Dá um vazio no peito, parece que as coisas não se encaixam. Tudo o que se quer é sair afora e finalmente encontrar a razão pra todas aquelas sensações. Ah, não, mas não dá para encontrá-lo, não agora. E agora, o que fazer? O coração pesa, louco por estar lá e não preso, solitário. A solução é sonhar, sonhar e pensar. Pensar na pessoa, pensar nos momentos compartilhados, pensar nos seus abraços, beijos, carinhos, afeto, confidências.... Saudade é o lugar para onde sua alma quer se levar, quer se transportar. Dói, mata devagarzinho, a cada dia, mas é bom senti-la também. Já pensou se os seres humanos não pudessem senti-la, que tristeza seria? O amor, a amizade, o carinho não existiriam direito, porque não teria a vontade, o desejo de encontrar com alguém. E isso, só a saudade desperta. Portanto, sinta, grite sua saudade, mas não a guarde por muito tempo. Entregue-a em forma de carícias, conversas, beijos, abraços, carinho, amor. Com açúcar, com afeto.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Carta II

Guilherme,

Você deve estar me odiando agora. Vai dizer que eu não consigo me entregar, não consigo demonstrar a você o quanto eu realmente sinto. Eu te amo e sei que não acredita em mim. Desculpe-me por aquele dia..você todo carinhoso, dizendo aquelas 3 palavrinhas mágicas lindas que significam tudo para mim. Perdão, desculpas, é só o que estou pedindo. Eu sei que é muito, mas tente me entender. Eu te admiro tanto, gosto tanto de você. Mas você não imaginaria, não é? Eu fui tão fria, tão distante, tão insensível, tão horrível..você não merece isso, eu sei que não. Obrigada por ser tão maravilhoso comigo, por ser sempre tão presente, tão carinhoso, tão VOCÊ! Quero muito muito tirar essa minha timidez, essa minha vergonha terrível e me jogar nos teus braços. Sei que palavras não significam muito, mas enquanto eu não te vejo, te escrevo tudo o que sinto, tudo o que quero que entenda, tudo sobre o quanto estou arrependida, tudo o que está no fundo do meu coração. Você é realmente incrível.

Eu te amo,

Carolina

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Carta I

Pedro,

Me desculpa por tudo aquilo. Fiz uma cena, fui dramática, mas não dava, não conseguia mais sobreviver. Sufocada, enclausurada dentro de mim. No começo era tudo muito lindo, como fogos artifício. Nós éramos dois bobos apaixonados, você me amava loucamente e eu te queria a todo momento. Ansiava por te ver, te tocar, te sentir. Mas agora me sinto presa, me sinto perdida num relacionamento sem mais amor, sem mais respeito. Como poderíamos ter chegado a esse ponto? Brigando, não nos suportando mais? Eu realmente te admiro, apesar de tudo. Você foi sim, um cara especial pra mim. Mas foi, passou. E nem tente me procurar. Ontem eu sonhei. Nossa, que sonho, Pedro. Você pode não acreditar em mim mas sonhei com um homem, O homem. Ele me beijava, alucinadamente, ardentemente, apaixonadamente. Foi um sonho, mas foi o beijo mais louco e mais caloroso de todos. Foi um beijo que me arrebatou, que me fez acreditar no amor, Pedro. E quero um amor assim, um amor grande, um amor dentro da minha boca, um amor inteiro, que me faça delirar. Vou atrás desse homem, Pedro. Desculpe-me por não ser a mulher que você queria e merecia. Desculpe-me por não ser mais sua, por não haver mais o "nós", o para sempre.
Isabella

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Acredite !


Ele não acreditava. Ela falava pra ele não desistir, seguir seu coração, se entregar, viver um pouco. Ela sabia que ele tinha um coração. Podia estar escondido, tímido, quieto, meio vazio, mas sabia que ele podia amar, sabia que podia gostar de alguém, pelo menos uma vez. Ele tinha medo, medo de se magoar, de se ferir, de se machucar. Mas ela dizia: compensa, vale a pena. É o AMOR. Ou pelo menos admiração, simpatia por alguém. Ela tinha certeza de que ele ia sentir também, em algum momento. Podia até não ser naquela hora, mas ia. Ela dizia que era para ele se lembrar do que ela disse, que ele ia, no futuro, finalmente entendê-la, ele ia amar também. Era só um garoto, que gostava de ser livre, que queria curtir, aproveitar. É compreensível mas ela queria que ele sentisse aquilo também. É algo tão doce, tão bonito, tão simples e complicado ao mesmo tempo...não era justo que ele não sentisse. O amor se acerta com todos, ela dizia. Esse sentimento de liberdade era o que restava para ele, ele justificava..Ela tinha CERTEZA que ele podia sentir tudo aquilo. E ia, ela garantia a ele. Mais cedo ou mais tarde. Só faltava ele admitir, admitir que tinha um coração que pudesse ser entregue de verdade a alguém.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Fuga



Ela estava num turbilhão de emoções. Agora era escolher a quem magoar. Não tinha jeito. Ela se via num beco sem saída, perdida, confusa, querendo fugir de tudo e de todos. Por que tinha que ser assim? Tão doloroso? Tão complicado? Ela não queria dar satisfações a ninguém, queria sumir, se mudar, assim todo mundo podia se esquecer dela, pelo menos por um momento. Não sabia o que fazer e nem queria saber. Não queria magoar as pessoas que admirava, que amava. Ela realmente precisava escolher, ela teria que fazer isso? Não gostava que a pressionassem, que a colocassem contra a parede. Isso era tão dífcil pra ela. Amizade, companheirismo, confiança, abraço, saudade, amor, escolha..tudo isso martelava em sua cabeça e ela se via perdida, totalmente fora de tudo, como se fosse uma estrangeira, uma desconhecida. Ela queria um refúgio, um lugar para se esconder, um lugar onde poderia chorar e assim tirar todas as mágoas de dentro dela. E agora, o que faria?

domingo, 9 de janeiro de 2011

Nosso Estranho Amor

Adoro essa música do Caetano. Diz muita coisa. Afinal para mim, o amor tem um quê de estranho, tem um pouco de loucura, de insanidade. Cada um tem um jeito de amar. Sereno, suave, avassalador, quieto, misterioso, selvagem, apaixonado..A verdade é que amamos, amamos e as vezes nem sabemos o porquê do nosso amor. As vezes é algo tão encantador, algo tão supreendente, as vezes amamos ao longo do tempo, com a convivência, por outras é a primeira vista, por que não? As pessoas podem nos machucar, podem nos ferir, mas não adianta..sempre nos pegamos apaixonados por elas. Mas deixe estar, há de superarmos isso tudo. Há de encontrarmos a pessoa que nos admire, que nos respeite, que nos conheça apesar de nossos defeitos, há de encontarmos nosso estranho amor.

Nosso Estranho Amor
(Caetano Veloso)

Não quero sugar todo seu leite
Nem quero você enfeite do meu ser
Apenas te peço que respeite
O meu louco querer
Não importa com quem você se deite
Que você se deleite seja com quem for
Apenas te peço que aceite
O meu estranho amor
Ah! Mainha deixa o ciúme chegar
Deixa o ciúme passar e sigamos juntos
Ah! Neguinha deixa eu gostar de você
Prá lá do meu coração não me diga
Nunca não
Teu corpo combina com meu jeito
Nós dois fomos feitos muito pra nos dois
Não valem dramáticos efeitos
Mas o que está depois
Não vamos fuçar nossos defeitos
Cravar sobre o peito as unhas do rancor
Lutemos mas só pelo direito
Ao nosso estranho amor

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Tarde demais


Ela o deixou ir, mesmo amando-o. Quer dizer, agora era tarde, não adiantava. Ele não a amava mais. Depois de todo aquele tempo, admirando-a, desejando-a, ficando por perto, ele partiu para outra, virou a página, seguiu com a vida. E agora, ah, era ela que estava totalmente e inteiramente apaixonada por ele. Nunca sentira nada parecido. E a falta, ah, a falta que ele fazia a corroía por dentro, a matava a cada dia um pouquinho. Parecia que seu coração não estava completo, que a vida não era tão mais bonita. Era um coração vazio. Agora, ele estava com A garota, uma OUTRA garota, não ela. Não mais. Só agora que ela percebia, só agora que ela finalmente se vê louca, louca por ele, ele, o cara que fazia tudo por ela! Ah Deus, se as coisas pudessem voltar, se o seu erro pudesse ter sido evitado? Se ela pudesse ter consertado tudo..ela sofria, sofria demais. Não havia o que fazer. Ele tinha esperado, ele tinha resistido, ele tinha sofrido por ela mas agora já estava cansado, já tinha chegado no ponto máximo do sofrimento, não aguentaria mais. Ela deveria ser esquecida. Ela era uma boa garota, seria uma ótima namorada mas ela não havia percebido, ela só gostava de sua companhia, de sua amizade. Ela o deixou ir, mesmo amando-o. Quer dizer, agora era tarde, não adiantava..

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

"A morte é um problema dos vivos"



Ontem vi o filme "Além da Vida", que conta a história de 3 personagens: um cara que é meio vidente, que faz contatos com pessoas que já morreram mas que vive atormentado com a sua profissão já que quer ter uma vida ao menos normal, assim ele foge de seu "dom" que para ele é até uma maldição. O filme ainda retrata a vida do menino Marcus e seu irmão gêmeo Jason, morto acidentalmente por um carro. Por fim, tem-se a escritora francesa Marie, que teve uma experiência quase-morte quando sobreviveu ao tsunami que desvastou a Indonésia. O filme se desenvolve atráves das experiências dessas personagens que no final, suas histórias acabam se encontrando. Me perdoe Clint Eastwood e Steven Spilberg, mas depois de meia hora, o filme se perdeu totalmente: cenas desnecessárias, diálogos que não tinham nada a ver com o tema e o final muito happy end e clichê para um filme que merecia ser denso, dramático. Bem, mas em compensação, o elenco é impecável: Matt Damon, no papel do homem atormentado por seus contatos; Cécile de France como a escritora famosa, também dá um show de interpretação. E ainda, o menino George McLaren, é realmente surpreendente, tocando o público com sua atuação.

Apesar do filme passar longe dos meus favoritos, me fez pensar muito sobre o valor da vida, morte, perder alguém querido..as pessoas realmente não vivem ultimamente. Se pegam sempre preocupadas, com pressa, sem realmente VIVER. Ocupadas, estressadas, deprimidas..ah, a vida é tão rara, tão passageira, pra quê se preocupar com tantas coisas desnecessárias? OK, todos nós temos problemas, mas tudo tem solução, com exceção da morte, é claro. A morte, nossa essa palavra é mesmo perigosa e temida. Eu por exemplo, não gosto. Me dá arrepios. Por isso que acho que o mundo está muito no automático, no play. Cada um deveria olhar para si mesmo e parar para pensar se está aproveitando. Viva a sua vida como se fosse a última, como se cada dia fosse celebrado, afinal precisamos de alegria, precisamos de paz. Devemos nos deixar levar, devemos nos permitir! Aprecie a paisagem, sorria, dê risadas, ame, se liberte.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Apenas mais uma de amor

Eu tenho um grande defeito: esconder quase sempre tudo o que eu sinto. As vezes só mostro uma parte dele, com medo, medo de me magoar. É, sou muito desconfiada. Há uns 3 anos atrás quando eu gostava de alguém eu dava tudo de mim, me entregava quando tinha certeza de que gostava do menino. Agora, isso é bem mais difícil. Acreditar que alguém me ama leva um pouco mais de tempo. Talvez porque eu posso ter acordado do sonho dos contos de fadas, que finais felizes não acontecem. Caro leitor(a), não pense que eu sou fria desse jeito. Não, não sou. Amo minha família e meus amigos mais do que qualquer coisa nesse mundo. E claro que acredito no amor, mas as vezes não consigo demonstrar isso, não para a pessoa certa. E isso é uma pena, uma pena já que posso perder quem eu mais amo. Por isso que neste ano, tentarei voltar áquela menina que acreditava inteiramente em prínicipes, contos de fadas, finais felizes. Não com aquela ingenuidade que as pessoas se aproveitam, mas sim com o romantismo, a leveza do amor. Afinal, finais felizes podem acontecer, por quê não? Basta você seguir seus sonhos, nunca desistir do seu objetivo, valorizar quem te ama e dar um sorriso pra felicidade!
"Então seguirei meu coração, até o fim, pra saber se é amor" (Jota Quest)